Indústria ainda vê crescimento de vendas de roupas esportivas

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24/06/2015 | Categoria: Mercado

Indústria ainda vê crescimento de vendas de roupas esportivas

Fabricantes de moda fitness notaram impacto da desaceleração da economia nas encomendas, mas acreditam em resultado positivo no ano. Moda praia aposta em plus size

 - A preocupação dos brasileiros com a saúde está ajudando a alavancar as vendas de roupas esportivas. Apesar da desaceleração da economia, executivos ouvidos pelo DCI apostam na expansão das vendas internas em 2015.

Para manter o ritmo de crescimento dos últimos anos, entretanto, as fabricantes de roupa esportiva (fitness) estão investindo mais em tecidos funcionais e redução de custos.

"Esse mercado ainda está em franco crescimento com o novo comportamento do brasileiro em relação à saúde e a realização de eventos esportivos no País, mas este ano já percebemos o consumidor mais seletivo", explica a diretora comercial e de marketing da Lupo, Carolina Pires.

A fabricante, uma das maiores no segmento de moda íntima no País, viu o faturamento com a linha fitness avançar de 25% a 30% nos últimos anos. Para 2015, a expectativa é manter a mesma taxa de crescimento, somando R$ 65 milhões. "Este ano aumentamos a produtividade para compensar a alta nos custos e repassar o mínimo para o preço, sem perder competitividade", conta Carolina. Ela não revela de quanto foi o reajuste nos preços aplicado este ano, mas garante que ficou em linha com anos anteriores.

Na avaliação da executiva, a tecnologia atrelada aos produtos tem ajudado a manter as vendas. "Quando o consumidor vê valor agregado com tecnologia no produto, ele absorve com mais facilidade a alta no preço", observa ela. A tendência para os próximos anos, segundo Carolina, continua sendo roupas que oferecem design e funcionalidade ao consumidor.

Para o sócio diretor do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), Marcelo Prado, a roupa de performance, com tecido tecnológico, ainda é a principal característica desses produtos, mesmo quando o consumidor não usa a roupa na prática de uma atividade física.

A paulista Plié também aposta na tendência para continuar crescendo no segmento esportivo. "Nosso produto é muito tecnológico, porque investimos sempre em inovação, o que nos dá vantagem competitiva", destaca a gerente de marketing, exportação e produto da empresa, Elemar de Souza Cruz.

Apesar da alta nas vendas, a gerente da Plié pondera que o segmento ainda tem pouca participação no total de vendas da empresa. "Começamos com a linha fitness para atender a pedidos dos consumidores da marca, mas não é o nosso foco nesse momento. Só que tem muito potencial para crescer", avalia a executiva.

As vendas este ano, entretanto, devem avançar em ritmo mais fraco, reflexo do cenário econômico. "A expectativa é crescer em relação a 2014 ou pelo menos atingir o mesmo volume", diz.

Na Zero Açúcar o volume de vendas também deve sofrer impacto da desaceleração da economia. "Esperamos no mínimo manter o volume do ano passado e no máximo crescer 15% em volume", revela a gerente de produtos da fabricante, Marize Vanzin. No ano passado, as vendas avançaram mais de 20% em volume. Ela observa que neste ano o tempo prazo das encomendas caiu. O movimento é atribuído a cautela dos varejistas, que têm evitado estoques.

"Antes as grandes redes de varejo de moda encomendavam as peças com até seis meses de antecedência e agora elas têm feito pedidos mês a mês".

Segundo ela, o que tem ajudado a compensar esse recuo é a venda dos produtos da marca própria da fabricante. "Como temos produtos de diferentes linhas, desde os mais básicos aos mais elaborados, conseguimos atingir consumidores de diferentes faixas etárias e poder aquisitivo. Assim, mesmo que a venda dos itens mais baratos recue, a linha de maior valor agregado continua vendendo bem", explica Marize.

Moda praia

Com estratégia oposta, a marca de moda praia, Belle Plage, optou pela segmentação para ganhar espaço no mercado. Diferente do segmento fitness, a moda praia tem concorrência ainda mais acirrada, por ser uma categoria já estabelecida.

"Resolvemos explorar o nicho plus size, no qual a concorrência menor e há demanda que hoje não é atendida", conta uma das sócias da empresa, Maria Augusta Angelotti.

Com produção que varia de 12 a 15 mil peças por ano, a Belle Plage tem como meta ampliar o faturamento em até 30% nos próximos cinco anos. Este ano, a expansão será um pouco menor, com alta de 22%.

Exportação

Maria Augusta lembra que a exportação também deve contribuir para a expansão prevista nos próximos anos. "Será preciso adaptar alguns produtos, mas estamos avaliando o mercado e devemos começar a exportar os produtos este ano."

Marcelo Prado, do Iemi, pondera que, embora a moda praia brasileira tenha apelo em outros países, é preciso mudar a estratégia de exportação para ganhar relevância no mercado.

"O Brasil transforma pouco desse apelo em negócios efetivos. É preciso pensar em estratégias que não dependam apenas do patamar de câmbio. Explorando uma identidade própria, as fabricantes de moda praia têm chance de ganhar espaço", avalia o consultor.

Fonte: Abras

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