2016 poderá ser o ano do mobile commerce

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29/03/2016 | Categoria: Mercado

2016 poderá ser o ano do mobile commerce

 
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De acordo com dados da E-bit, o mercado de e-commerce registrou alta de 26% em vendas no

último Natal, em comparação com a mesma data no ano anterior.Pensando neste contexto e

no bom momento do setor, a Adyen, empresa global de pagamentos multicanal, preparou

um guia com as tendências para o comércio eletrônico em 2016. No levantamento, grandes

especialistas do varejo brasileiro de empresas como Magazine Luiza, Dafiti, Hotel Urbano,

Arezzo&CO e Sépha compartilham suas previsões para o aumento de vendas no comércio digital.

Uma das tendências para esse ano é o conceito de mobile commerce. Existem inúmeras

tecnologias disponíveis para transformar e viabilizar o m-commerce: pagamentos in-app,

compra em um clique ou toque; transações diretamente em canais de mídias sociais e

pagamentos recorrentes para assinaturas, tudo através do dispositivo móvel. Frederico Trajano,

CEO do Magazine Luiza, defende que o futuro do comércio digital será ‘mobile only, app first’,

já que temos uma taxa de conversão maior no mobile do que no desktop.

O uso do dados gerados por essas transações também pode ser o alicerce do varejo online.

Mas a inteligência e valor que se extrairá deles será mais importante do que a quantidade

ou velocidade de levantamento. Com um fluxo constante de dados originados em

diferentes dispositivos, as empresas podem aprender sobre o comportamento do consumidor.

Maurizio de Franciscis, CEO do Hotel Urbano, acredita que a economia acelera a migração do

offline para o online e que 2016 será marcado pela personalização da experiência,

baseada no comportamento do usuário, pelos sistemas de recomendação e pelo investimento

em tecnologia.

Outro ponto de atenção é que o consumidor já é multicanal e, para as lojas,

ser omni-channel é basicamente esgotar as possibilidades de comunicação entre

canais, criando uma rede neural de vendas. Maurício Bastos, Head de Omni-commerce da Arezzo&CO,

analisa que considerar a expansão dos negócios digitais como fortalecedora da rede física

é ter uma visão global do varejo.

Em 2016, uma experiência descomplicada de compra online passará necessariamente

por facilitar o m-commerce para os consumidores e, do ponto de vista do comerciante,

derrubar as barreiras para o pagamento. Ricardo Cabianca, CEO e diretor de e-commerce

da Sépha Perfumaria, explica que os varejistas sempre precisarão aumentar a conversão e

as empresas que oferecem este serviço devem investir mais na divulgação de sua

praticidade e melhorar cada vez mais a usabilidade.

Fonte: varejo

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