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26/12/2011 | Categoria: Artigo
Empresários do setor têxtil vivem entre sonhos e realidade
Sobrevivemos a mais um ano, e para mantermos viva a tradição, traçamos planos e nos enchemos de esperança e expectativa que o ano que se inicía será mais próspero e com menos problemas na nossa economia.
Pintamos as peredes, jogamos fora os papéis velhos, organizamos os arquivos, arrumamos as máquinas e nos preparamos para receber os tão desejados “dias melhores”... é com esse pensamento e sonhos que sobrevivem milhares de empresários da indústria têxtil e de confecção.
Começa o ano novo... e, com o passar dos dias, acordamos para a triste realidade: custo Brasil absurdamente impraticável, desequilibrio cambial, legislação trabalhista fora da realidade, alta no preço do algodão e de outros insumos, falta de representatividade parlamentar e descaso do governo.
Esses são os principais fatores responsáveis pela falta de competitividade dos nossos produtos e a consequente crise que os setores têxtil/confecção vêm atravessando e provocando o fechamento de milhares de empresas do setor e a demissão de outros milhares de trabalhadores das empresas que ainda resistem. Assim é a realidade que nos deparamos quando retornamos dos sonhos de realizar os projetos traçados para o novo ano.
De nada adianta ficarmos reclamando da invasão de produtos asiáticos, da mão de obra escrava utilizada por eles; tudo isso é chover no molhado, cada país adota as medidas que lhe for conveniente para defender apenas seus interesses, os prejudicados é que devem criar mecanismos de fiscalização e proteção.
Não podemos ficar aguardando que a OMC ( Organização Mundial do Comércio) resolva os nossos problemas internos, temos que tomar “vergonha na cara” e exigir dos nossos governantes um basta nessa política predatória e, ao mesmo tempo, cobrarmos atitudes mais nacionalista de certos empresários brasileiros que cometem um verdadeiro atentado contra a economia nacional promovendo importações predatórias pensando apenas no seu lucro pessoal, sem se importarem que com essa atitude estão prejudicando milhares de empresas e trabalhadores brasileiros.
O que os empresários do setor têxtil e confecção de Santa Catarina podem esperar de um político que integra a tão propagada “Frente Parlamentar do setor Têxtil” se quando era governador do estado, aceitou que os uniformes escolares fossem importados de um país asiático? E os empresários do restante do país, o que podem esperar de um governo que permite entre outras coisas, que os uniformes das Forças Armadas sejam importados da China?
Feliz Ano Novo e Bons Sonhos!
Fonte: Santa Têxtil
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