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23/05/2015 | Categoria: Economia
A MUDANÇA DE PERFIL DA INDÚSTRIA CONFECCIONISTA BRASILEIRA
Século 21. A era da informação avança com fatores globalizadores que facilitam o acesso a todos os segmentos de atuação. Para a indústria confeccionista nacional isso não é diferente. A abertura das portas de importação facilitou a entrada de novas tecnologias e métodos de produção e insumos. Desde então o Brasil passa por uma mudança no perfil do porte das indústrias.
Ávidos por seu próprio negócio, empreendedores brasileiros emergiram mudando o tamanho das indústrias, que até então eram em sua maioria de grande porte, para empresas de micro e pequeno porte. Apesar do crescimento no número de indústrias, entre 2008 e 2012 essa mudança ainda é notória. Em relatório de 2013 do Instituto de Estudos e Marketing Industrial, essa mudança é demonstrada pela grande participação de micros e pequenas empresas na indústria de confeccionados que, somadas, representam 96,83% das indústrias nacionais, enquanto empresas de grande porte não chegam a 1% de participação.
Essas mudanças apresentam aspectos positivos e negativos para a indústria nacional. Positivamente, o acesso a informações dissipadas por meio de veículos como internet e redes sociais, cursos de formação disponíveis em centros específicos como o Senai Francisco Matarazzo, localizado no Brás, grande polo confeccionista de São Paulo, e a possibilidade de começar uma nova empresa de forma organizada usando recursos e apoio de forma adequada, de organizações como o Sebrae, gera a chance de um começo promissor e pautado em estruturas competitivas para o enfrentamento das indústrias estrangeiras, maiores concorrentes da indústria confeccionista e nacional.
Negativamente, a informalidade é a grande vilã da progressão desse novo perfil de indústria. A ausência de programas de incentivo e de apoio às empresas de micro e pequeno porte e o volume de taxações para insumos e produtos acabados desmotivam as indústrias de todos os tamanhos a investir em inovação e formação do quadro funcional, gerando descrença e busca de outros segmentos mais atrativos no mercado de trabalho.
Como alternativas para essa nova indústria, e até para as ainda sobreviventes de grande porte, o fortalecimento dos pontos positivos e o combate dos pontos negativos já melhorariam muito o quadro atual. Se considerarmos a burocracia e a lentidão da máquina administrativa pública, uma boa ação seria a mudança de postura dessas indústrias e estaria na oferta de produtos que não sejam concorrentes diretos das indústrias estrangeiras, ou seja, não produzir commodities e investir em itens que agreguem mais valor por fatores de qualidade ou diferenciação, mudando a rota de colisão com produtos importados. A mobilização setorial com ações de compartilhamento de know-how também é muito praticada em países que buscam o fortalecimento por diferenciação, pois em conjunto o poder de exigência e ações seria maior.
Fonte: http://alllingerie.com.br
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